Quem nunca se perguntou quando vai a um restaurante, mesmo que internamente, para não se passar por desentendido do assunto, para que o garçom te serve um pouco antes, ou por que algumas pessoas balançam a taça antes de provar? Como saber se o vinho está bom ou não? O que caracteriza uma devolução de vinho?
Eu já perdi as contas de quantas vezes me veio aquele desconforto interno na hora de pedir a carta de vinhos e escolher o que tomar. Com tanta informação sobre vinhos, o que mais deve ser levado em conta é o seu gosto pessoal, o que tem mais a ver com o seu paladar. Obviamente alguns detalhes adicionais como o clima ou o prato que você vai escolher influenciam na experiência, mas o principal é saber o que te agrada.
Aqui vão minhas dicas!
Especialidade do restaurante:
Analise o país de especialidade do restaurante. Consequentemente a carta de vinho terá mais destaque para a mesma região.
Uva ou Variedade:
Esse vai de encontro com o país escolhido. Algumas uvas tem mais identificação com territórios ou são especificas da região. Por exemplo: Malbec/ Argentina, Tannat/ Uruguai, Tempranillo/ Espanha ou Primitivo/ Itália.
Temperatura do dia:
A temperatura do dia nos faz, mesmo que inconscientemente, optar por vinhos servidos mais frescos ou mais próximas a temperatura ambiente.
Safra do vinho:
Se a safra do vinho estiver mais próxima ao ano do consumo (jovem), ou de uma safra mais antiga com potencial de guarda e armazenado de forma correta.
Escolha do Prato:
O segredo é não haver sobreposição de sabores e sim complementariedade. Pratos mais untuosos (com mais gordura) pedem um vinho com alta acidez, vinhos mais encorpados, pedem pratos com maior presença.
Os defeitos do vinho não são comuns de serem encontrados, principalmente em restaurantes onde o vinho tem uma rotatividade maior, mas se mesmo assim você for premiado com uma garrafa que não esteja em seu melhor estado, chame o sommelier da casa, compartilhe sua opinião com ele e, se juntos chegarem a mesma conclusão, seguramente o vinho será trocado.
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